MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

MERITOCRACIA - QUEM ESTÁ COMPROMETIDO COM O POVO?

Meritocracia, por Carlos Alberto Cardoso Dias - Médico, Zero Hora 02/06/2011

Procurei a palavra em epígrafe no dicionário da língua portuguesa Barsa e no dicionário de língua portuguesa do professor Celso Pedro Luft e não a encontrei. Encontrei as palavras mérito e meritório. Em ambos, o significado das palavras refere-se a: digno de prêmio, merecedor, valor moral ou intelectual. O que torna uma pessoa, obra ou ação digna de elogio, estima ou recompensa. Consegui encontrar no dicionário online de português a seguinte informação: s.f. sistema (por exemplo, educacional ou administrativo) em que os mais dotados ou aptos são escolhidos e promovidos conforme seus progressos e consecuções. Sistema onde o mérito pessoal determina a hierarquia.

Tenho acompanhado os debates acerca da intenção, em primeiro lugar do governo Yeda Crusius e recentemente do governo federal (sic) de implantar a meritocracia para valorizar o trabalho de funcionários públicos conforme seu desempenho, interesse e dedicação. A imprensa tem veiculado posição contrária a esta proposta dos vários sindicatos ligados a essas categorias, especialmente o magistério.

Qual o motivo?

Os funcionários pagos com os tributos do povo brasileiro não querem ser avaliados e pagos conforme seu desempenho? Esta é uma postura ética? De que maneira podemos saber a opinião da população, que em última análise se beneficia ou se prejudica quando recebe serviços públicos de má qualidade, especialmente quanto ao ensino?

Minha manifestação escrita tem algum valor? Talvez seja de bom alvitre que os sindicatos, usando as polpudas verbas que recebem do governo (leia-se povo), procurassem ouvir o que pensam os usuários de seu serviço. Uma amostragem por domicílio daria um retorno didático.

Penso que todo sistema de avaliação é válido, no mínimo como retorno do serviço que prestamos. Praticamente todas as classes profissionais são avaliadas regularmente, em especial empresários, profissionais liberais e empregados dos mais variados setores são avaliados e remunerados conforme suas qualidades, formação, desempenho etc.

Não vejo motivos para a meritocracia não ser implantada imediatamente no serviço público nacional. Um governo sério, comprometido com a população, não protelaria esta decisão. Aqui talvez resida o grande porém. Quem está comprometido com o povo?

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