MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

sábado, 22 de outubro de 2011

DELEGADO ESPECIAL SÓ PARA JUÍZES

Proposta de ter delegado especial só para juízes sofre críticas - FOLHA.COM, 22/10/2011

Especialistas e dirigentes de entidades dizem que a proposta do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Roberto Bedran, de criação da figura de um "delegado especial" para cuidar de ocorrências policiais envolvendo magistrados é inconstitucional e desnecessária.

O pedido foi feito por Bedran à Secretaria de Estado da Segurança Pública.

"A sugestão é inconstitucional e discriminatória porque cria duas categorias de cidadãos, a dos comuns e a dos juízes", afirmou o professor de direito constitucional João Antonio Wiegerinck.

A proposta de Bedran foi feita em sessão nesta semana, em que o juiz Francisco Orlando de Souza, 57, foi promovido a desembargador.

No dia 9, Souza foi detido sob suspeita de dirigir embriagado e sem habilitação. Ele foi liberado no mesmo dia e nega que estivesse bêbado.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Luiz Flávio D'Urso, não se pode criar uma "seletividade" na Justiça.

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Nelson Calandra, e o procurador-geral de Justiça, Fernando Grella, disseram que não é necessário designar um delegado especial para atender juízes porque há poucas ocorrências desse tipo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário