MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

domingo, 11 de novembro de 2012

MOROSIDADE DEIXA IMPUNE MENTOR DO MENSALÃO MINEIRO


REVISTA ISTO É N° Edição: 2244 | 09.Nov.12 - 21:00 | Atualizado em 11.Nov.12 - 11:31

Parabéns, Walfrido! Apontado pelo Ministério Publico como um dos mentores do mensalão mineiro, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia completará 70 anos e tem suas acusações prescritas

 Alan Rodrigues



IMPUNIDADE
Segundo o ministro Joaquim Barbosa, do STF,
Mares Guia (foto) comandou "triangulação criminosa"

No próximo dia 24, o ex-ministro de Relações Institucionais do governo Lula Walfrido dos Mares Guias fará aniversário. Mais do que as sete décadas vividas ele tem a comemorar o futuro. Isso porque, assim que completar os 70 anos, Mares Guia terá a certeza de que não irá para a cadeia, caso o processo do mensalão mineiro tenha o mesmo destino do Mensalão petista em pauta no STF. Trata-se de uma prerrogativa legal aos septuagenários. Atual presidente do PSB de Minas, Mares Guia é apontado pelo Ministério Público como um dos coordenadores do esquema montado com Marcos Valério para a fracassada tentativa de reeleição do governador Eduardo Azeredo, em 1998. De acordo com a Procuradoria-Geral da República, o que foi feito em Minas serviu como embrião para o esquema montado anos depois pelo PT.

O mensalão mineiro e suas provas foram revelados por ISTOÉ em 2007. A reportagem mostrou a existência do esquema de arrecadação irregular para a campanha de Azeredo, que foi coordenada pelo ex-ministro. Segundo denúncia, recebida pelo STF, foi construída uma farsa para captar dinheiro público e canalizá-lo para a campanha do PSDB. O esquema teria movimentado mais de R$ 100 milhões e beneficiado 159 políticos de Minas. Entre os milhares de páginas do processo, mostra-se que o arranjo construído por Azeredo, Valério e Walfrido ruiu, quando houve uma briga envolvendo o tesoureiro da campanha tucana, Cláudio Mourão, que cobrava parte dos recursos arrecadados. Para aplacar a ira do tesoureiro, Walfrido, segundo o ministro do STF, Joaquim Barbosa, montou uma Operação Abafa, triangulação criminosa pela qual Valério repassou R$ 700 mil a Mourão via contas do ex-ministro do governo Lula. Para viabilizar o negócio, Walfrido ressarciu Marcos Valério com um empréstimo fictício assinado em nome de sua empresa, a Samos Participações, feito no Banco Rural, e a promissória foi avalizada por Eduardo Azeredo.


PROVAS
Reportagem de ISTOÉ mostra os documentos que comprovam
o envolvimento do ex-ministro no mensalão mineiro

A denúncia do mensalão mineiro foi aceita pela Justiça em 2010, 12 anos depois da ocorrência dos fatos, e nos corredores do STF a informação é a de que o caso será julgado em 2013.

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