MAZELAS DA JUSTIÇA

Neste blog você vai conhecer as mazelas que impedem a JUSTIÇA BRASILEIRA de desembainhar a espada da severidade da justiça para cumprir sua função precípua da aplicação coativa das leis para que as leis, o direito, a justiça, as instituições e a autoridade sejam respeitadas. Sem justiça, as leis não são aplicadas e deixam de existir na prática. Sem justiça, qualquer nação democrática capitula diante de ditadores, corruptos, traficantes, mafiosos, rebeldes, justiceiros, imorais e oportunistas. Está na hora da Justiça exercer seus deveres para com o povo, praticar suas virtudes e fazer respeitar as leis e o direito neste país. Só uma justiça forte, coativa, proba, célere, séria, confiável, envolvida como Poder de Estado constituído, integrada ao Sistema de Justiça Criminal e comprometida com o Estado Democrático de Direito, será capaz de defender e garantir a vida humana, os direitos, os bens públicos, a moralidade, a igualdade, os princípios, os valores, a ordem pública e o direito de todos à segurança pública.

sábado, 17 de março de 2018

BARÃO DA MACONHA

ZERO HORA 17 de Março de 2018

VITOR ROSA





Preso havia oito meses, maior traficante do sul do país é solto



O homem considerado o maior traficante do Sul do Brasil saiu da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) na última quarta- feira. Foragido desde 2013, Neri José Soares, o Nazareth, 39 anos, foi preso em julho de 2017 em grande operação organizada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil, em parceria com a Polícia Federal do Paraguai.

A libertação de Nazareth gerou alerta na segurança pública gaúcha. Mensagem passou a circular em celulares de policiais avisando sobre o alto grau de periculosidade do criminoso.

À época da prisão, após investigações de um ano e sete meses, autoridades brasileiras e paraguaias afirmaram que Nazareth movimentava R$ 120 milhões por mês com a distribuição de 42 toneladas de maconha no Rio Grande do Sul e em outros Estados. Ele também estaria envolvido, segundo a polícia paraguaia, em ataque à sede da Prosegur, em abril de 2017, em Cidaud del Este. O assalto resultou na morte de um policial e rendeu aos bandidos US$ 40 milhões. Há suspeita de que o grupo tenha usado lanchas para transportar os malotes.

A juíza que o soltou, Tais Culau de Barros, considerou que Nazareth estava preso preventivamente apenas pelo homicídio, pelo qual nem chegou a ser levado a Júri (não foi pronunciado), por falta de provas. Em sua decisão, a magistrada verificou que ele não tinha mais processo de execução ativo, ou seja, já havia cumprido integralmente pena de condenação por tráfico, e que não há decretação da prisão dele em nenhum outro processo.

A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri da Capital entrou, no mesmo dia, com recurso contra a soltura. Procurado, o Denarc informou que não iria se manifestar sobre a decisão judicial.



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